
A maternidade é maravilhosa, cheia de momentos mágicos e… exaustão crônica.
Cadê o Manual Para Não Surtar? - Se você já se pegou mentalmente respondendo e-mails enquanto dava banho na criança, ou percebeu que sua última refeição nutritiva foi o restinho do prato do filho, bem-vinda ao clube. O burnout materno é real – e silencioso.
Afinal, quem cuida da mãe quando ela está sobrecarregada?
Se você sente que está constantemente no modo “faça tudo, resolva tudo, esteja sempre disponível”, este artigo é para você. Vamos juntas descobrir como preservar sua saúde mental, evitar o burnout e encontrar um equilíbrio que funcione de verdade (sem precisar fugir para uma ilha deserta – embora a ideia seja tentadora). Um lembrete: neste artigo trago dicas e um pouco de bom humor para este assunto tão delicado, na intenção de chamar a sua atenção para olhae para si mesma, mas não substitui a visita e acompanhamento de um profissional se houver necessidade, ok?
Pega seu café e vem comigo!
Burnout Materno: O Que É e Como Saber Se Você Está Caminhando Para Ele?
O burnout não acontece da noite para o dia – ele se instala aos poucos, entre noites mal dormidas, listas de tarefas intermináveis e aquela pressão invisível para ser uma mãe, profissional e parceira impecável.
Sinais de que sua bateria está no modo “1% e sem carregador por perto”:
✔ Cansaço constante, mesmo depois de dormir.
✔ Sensação de estar sempre no piloto automático.
✔ Irritabilidade ou impaciência extrema.
✔ Falta de prazer em coisas que antes te faziam bem.
✔ Dificuldade de concentração (e esquecer onde deixou o celular enquanto está com ele na mão).
Se você se identificou com alguns desses sinais, respire fundo – ainda dá tempo de reverter esse quadro.
A Falácia do “Dar Conta de Tudo” (E Como Se Libertar Dessa Armadilha)
Quem espalhou a ideia de que uma boa mãe precisa dar conta de tudo e nunca reclamar claramente nunca tentou entreter uma criança de dois anos enquanto fazia um relatório importante.
A verdade? Você não precisa fazer tudo – e muito menos fazer tudo sozinha.
✔ Delegar não é fracasso, é inteligência. Divida tarefas dentro de casa (sim, seu parceiro e seus filhos também fazem parte da família).
✔ Diga não sem culpa. Se sua agenda já está lotada, aquele favor extra pode esperar.
✔ Aceite que “bom o suficiente” é melhor do que “perfeito e exaustivo”.
Seu tempo e sua energia são recursos valiosos – gaste-os com sabedoria.
Criando Pequenos Respiros no Dia a Dia (Porque Esperar Férias Não É Estratégia)
Se sua ideia de descanso envolve um ano sabático em Bali, mas a realidade é um banho de 5 minutos sem interrupções, vamos trabalhar com o que temos.
Como encaixar pausas reais na rotina materna:
✔ Micromomentos de autocuidado: Um chá quente, cinco minutos de alongamento, um podcast enquanto dobra roupas. Pequenos gestos contam.
✔ Regra do “15 minutos só para mim”: Escolha um momento do dia para fazer algo exclusivamente seu – sem culpa.
✔ Respiração consciente: Simples e eficaz, a respiração profunda ajuda a reduzir a ansiedade em segundos.
O descanso não precisa ser grandioso – ele só precisa existir.
Cuidando da Mente Tanto Quanto Cuidamos dos Filhos
Quantas vezes você já levou seu filho ao pediatra este ano? E quantas vezes priorizou um check-up para si mesma?
A conta geralmente não bate. Mas mães também precisam de cuidados.
✔ Terapia não é luxo, é autocuidado. Se puder, busque um profissional para te apoiar emocionalmente.
✔ Movimento é remédio. Não precisa virar atleta – uma caminhada já faz maravilhas pelo cérebro.
✔ Sono importa (sim, eu sei que nem sempre dá). Tente regular seus horários de descanso o máximo possível.
Lembre-se: cuidar de você não é tirar algo dos seus filhos – é garantir que eles tenham uma mãe saudável e mais presente.
Como Criar uma Rede de Apoio (Porque Você Não Precisa Fazer Isso Sozinha)
A cultura do “dou conta sozinha” esgota mães no mundo inteiro. Mas adivinha? Criar uma rede de apoio não é fraqueza – é inteligência emocional.
✔ Amizades maternas salvam. Encontre um grupo de mães com quem possa trocar experiências (e desabafar sem julgamentos).
✔ Peça ajuda antes de entrar em colapso. Parentes, amigos ou babás podem ser aliados preciosos.
✔ Divisão de tarefas em casa não é opcional. Se há um parceiro na equação, ele precisa estar igualmente envolvido.
Como Brené Brown diz em A Coragem de Ser Imperfeito: “Conexão é o antídoto para a exaustão emocional.”
Você Merece se Sentir Bem (E Isso Não É Negociável)
Se você está sempre se colocando por último, aqui vai um lembrete: mães exaustas não conseguem dar o seu melhor – e tudo bem colocar-se como prioridade também.
✔ Burnout materno é real, mas pode ser evitado.
✔ Você não precisa dar conta de tudo.
✔ Descanso e autocuidado são essenciais, não opcionais.
Espero ter trazido algum insight valioso. Aplique o que sentir de aplicar, e não exite em buscar ajuda se for necessário.
Um abraço, de mãe para mãe!